Sofrimento
“Não fosse o sofrimento, ninguém suplicaria socorro.”
Joanna de Ângelis -
Livro Repositório de Sabedoria – Divaldo P Franco /Livraria
Espírita Alvorada Editora
Sofrimento
“Não fosse o sofrimento, ninguém suplicaria socorro.”
Joanna de Ângelis -
Livro Repositório de Sabedoria – Divaldo P Franco /Livraria
Espírita Alvorada Editora
Valorizar a vida é dar a ela sentido. Nessa direção, o Espiritismo convida-nos ao trabalho no Bem. Na questão 943 de O Livro dos Espíritos, ao perguntar aos Espíritos sobre a causa de desgosto da vida, sem motivo plausível, Kardec recebe como resposta três possibilidades: a falta de fé, a ociosidade e a saciedade. Primeiramente, ter fé é acreditar na continuidade da existência, na atenção que Deus dedica a todos os seus filhos, na superação de todas as nossas dificuldades no momento adequado.
Em segundo lugar,
não pode haver saciedade perante as dificuldades materiais e espirituais que
fervilham ao nosso redor. Há muito o que fazer pelo próximo. Muitos a consolar,
a promover, a evangelizar! Todavia, sem essa consciência, é possível que
caiamos na ociosidade e, em seguida, na sensação de que não temos valor ou
utilidade. Diante da visita da dor, um grande remédio é a prática da caridade.
É agir por aqueles que, muitas vezes, estão em situação de sofrimento maior que
a nossa, é encontrar sentido para a existência no auxílio a quem precisa, seja
no lar, no meio profissional, no centro espírita etc. Enfim, diante do
sofrimento, seja bom, seja útil. Vai passar!
Muita Paz!
João 20, 24 - 31
Jesus e
Tomé
20:29 “Jesus lhe diz: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que
não viram e creram.”
(O Novo Testamento – FEB – Tradução de Haroldo Dutra Dias)
Ernesto Bozzano
A vida continua além do túmulo?
Neste livro, o autor comenta os
testemunhos de Espíritos em diversas situações e das impressões que os
esperavam à chegada no meio espiritual na ocasião de sua desencarnação.
FEB Editora
Jogado no porão fétido da nau negreira
Na presença de ratos e da fome...
Desembarquei em porto onde a visão esplendorosa da
cidade e das matas me impressionaram.
Um átimo de felicidade...
Logo a realidade se fez presente com os ferrolhos
nos pés e pescoço.
Viajei a pé pro interior, onde um canavial me
esperava para horas e horas de trabalho desumano, 18 horas por dia
À noite, moído de cansaço, fome e sede, o sono era
presente com sonhos da mãe África distante...
Anos passaram, minhas costas marcadas pelos
castigos mais pareciam caminhos múltiplos entrelaçados...
Muita crueldade presenciei e sofri.
Mas hoje desperto no Mundo Maior, compreendi que
todo sofrimento tem um motivo e que a bondade de Deus sempre há de nos alcançar
em seu tempo. Não no nosso.
Que os vossos trabalhos no bem se perpetuem para todo o sempre!
Muita Paz!
Salve Zambi!
Irmão José de Aruanda*
como um
reino extraordinário, o lar mítico dos orixás e dos espíritos
superiores
da cosmologia do Brasil e do Congo.