Em nossos encontros, ao longo da vida, somos defrontados com irmãos que necessitam ter alguém para falar de suas dores, conflitos desilusões.... Estaremos preparados para ouvir?
Calar nosso mundo íntimo para só escutar o que eles trazem para nós? É uma tarefa de amor e humildade que nos desafia no labor espírita, em nossa vida familiar, em nosso trabalho...
É tão difícil nos dias atuais encontrar alguém disposto a ouvir... Principalmente quando a alma sofre e, ao ouvi-la, a compaixão que sentimos nos faz sofrer também. Quando assim nos aproximamos do outro, ajudando-o sem distanciá-lo do nosso amor, nossa compreensão, somos realmente solidários. Rompem-se as barreiras do preconceito, abrem-se os caminhos da fraternidade, conquistamos a paz. Se nos dizemos seguidores do Cristo, aprendamos a amar com ele...
(Lucy Dias
Ramos, “Luzes do Entardecer”,
FEB, adaptado.)