
Como há carência de amigos e abundância de problemas, as criaturas andam à procura de quem as ouça, ansiando por encontrar compreensão. Concede a quem chega a honra de ouvir. Silencia e ouve. ...
Não aparentes saber tudo. Nada mais desagradável que a pessoa que toma a palavra da outra e conclui-lhe a narração, nem sempre corretamente. Sê gentil, permitindo que o ansioso sintonize com a tua cordialidade e descarregue a tensão e o sofrimento.
No momento próprio fala, com naturalidade, sem querer se mostrar superior ou que não tem problemas. A arte de ouvir é, também, a ciência de ajudar.
(Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, “Episódios Diários”, adaptado.)