A decisão de casar-se exige critério e maturidade para que seja feita uma escolha adequada. Recomendo aos jovens que façam uma autorreflexão, a fim de que uma decisão precipitada não resulte numa separação igualmente imatura... .O espaço que todo indivíduo tem quando é solteiro, a liberdade de movimentos, a área em que vive, as atividades e interesses aos quais se acostuma, quando vem o compromisso do casamento e tem que reparti-lo, com o correr do tempo, pode gerar agressividade, atritos, muitas vezes acabando em separação. Na fase do namoro, temos que apresentar o que somos e aquilo de que gostamos, pois é necessário discutir nosso futuro.
Se temos uma forma de conceber as coisas e o outro difere frontalmente, essa união será uma tragédia! E é melhor que um relacionamento sem perspectivas seja interrompido nesta fase do que mais tarde, quando já houver um envolvimento maior. O período inicial do namoro é para nos descobrirmos, nos identificarmos. É indispensável conversar, perguntar, dialogar, para que o par se conheça.
Essa atitude é fundamental para trazer benefícios à nossa união afetiva ou para constatarmos que aquele parceiro não é a melhor opção para a nossa felicidade. Quando não há possibilidade de superar as diferenças, o melhor é rompermos o relacionamento com respeito e serenidade, para evitar sofrimentos maiores no futuro. Sugerimos aos jovens uma fórmula para encontrar saúde e paz: amem, e o amor dirá o que fazer.
(Adaptado de “Sexo e Consciência”, de Divaldo Franco, organizado por Luiz Fernando Lopes, Ed. LEAL.)