
Mas os materialistas, que não aceitam essa verdade, sofrem muito mais... Para eles é muito difícil e doloroso esse transe inevitável e não há palavras que os possam consolar, nem argumentos que os convençam de que o desespero e a revolta aumentam a dor e dilaceram seus sonhos aniquilando a esperança que lhes poderia iluminar o coração e acalmar seu tormento íntimo.
O apoio fraterno que poderemos dar, aos que não aceitam a imortalidade da alma, será sempre a prece, pois Deus tem poderes acima de nossa compreensão que os farão despertar... Cada ser humano tem uma capacidade diversa de passar por situações de perdas ou separações físicas... Todavia, é incontestável que todos sofremos e sentimos a ausência física dos entes queridos...Para minimizar a saudade, escrevo cartas para os familiares e amigos queridos que já partiram.
Meu primeiro contato com um ente querido que desencarnou foi com minha irmã, que morreu aos 36 anos... Ao longo de minha vida, escrevi várias vezes para ela... Outras desencarnações de amigos e familiares foram acontecendo... As dores são imensas, mas têm conotações diferentes... Alguns familiares e amigos com maior afinidade fluídica e espiritual, facilitando o intercâmbio e minhas percepções, outros mais distanciados...
Não é privilégio meu ter esse intercâmbio. Você também poderá sentir ao seu lado o ente querido que partiu ou ir até ele durante o sono físico, desdobrando--se e participando de encontros e visualizações que farão muito bem a sua alma. Ore a Jesus, aceite com naturalidade a separação física, dedique-se ao bem, confie e busque uma sintonia com eles em momentos de reflexões, meditando e orando. Sei o quanto é difícil! E mantenha em seu coração a luz do amor, iluminando sua caminhada com a certeza do reencontro na outra dimensão da vida, nossa destinação natural.
Lucy Dias Ramos