Editorial - novembro 2019


“Imortalidade

Durante o trânsito carnal é possível que não te dês conta da fragilidade na qual assentas as tuas aspirações e trabalhas teus planos. É necessário que acordes para os impositivos da imortalidade, conscientizando-te dos elevados objetivos da existência corporal. 

A vida não sucumbe no momento da morte. Reflexiona a respeito da transitoriedade carnal e elabora programas de qualidade superior, a que possas dar prosseguimento quando encerrares o ciclo orgânico. Pensa, fala e age, portanto, corretamente, a fim de que despertes feliz após a tumba.

O mesmo ocorrerá com aqueles que te anteciparam na viagem de retorno e esperam-te. Não os pranteies em desespero nem duvides da sua existência. Recorda-os com carinho e envia-lhes pensamentos bons. Essa evocação alcançá-los-á com ternura e os despertará se estiverem adormecidos, ou os felicitará se estiverem lúcidos. 

Mantém com eles vínculos de amor que te sustentarão na esperança em favor do reencontro feliz. Jesus retornou da sepultura em exuberante imortalidade, a fim de oferecer-nos a certeza de que a existência corporal passa breve, mas a vida infinita jamais se interromperá.”

(Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, “Fonte de Luz”, parte do cap. 34, Minas Editora)

Muita Paz!