Editorial - março 2020


“Falo-lhes por parábolas, porque não estão em condições de compreender certas coisas. Eles veem, olham, ouvem, mas não entendem. Fora, pois, inútil tudo dizer-lhes, por enquanto. Digo-o, porém, a vós, porque dado vos foi compreender estes mistérios.”
(ESE cap. XXIV, 4)

O quanto somos responsáveis pelo mundo em que vivemos? O mundo exterior não é misterioso, incompreensível, mas um laboratório de experiências vitais onde cada coisa tem seu lugar, cada fenômeno tem sua explicação, sua lei. 
O mundo interior não é um abismo desconhecido e sim um campo aberto, iluminado, onde nossa consciência passeia livre. Somos Espíritos em diversos estágios evolutivos, alguns ainda presos à infância espiritual, outros atingindo patamares mais elevados. 

Muitos ainda não compreendem as coisas mais simples, passam pela vida sem saberem ao certo o que lhes acontece, mergulhados num sonho repetido, desligados da realidade. “Esses podem até mesmo subir aos cosmos, impulsionados por um prodígio de técnica, que de lá voltarão decepcionados porque não viram Deus! Como poderiam vê-Lo se ainda lhes faltam os olhos de ver de que nos falou o Cristo?” 

Quanto mais conscientes nos tornamos do nosso próprio ser e do mundo que nos cerca mais perto estaremos de Deus. Pelo nosso próprio esforço desenvolveremos maior conhecimento de nós mesmos e alcançaremos, sem hesitação, a luz divina que afasta de nós as sombras da ignorância e da imperfeição

(“Candeias na Noite Escura”. Cap. 25 - Hermínio C. Miranda) Muita Paz!