Que orientação os Amigos Espirituais dariam aos pais espíritas em relação ao encaminhamento dos filhos à Escola de Evangelização dos Centros Espíritas Conquanto seja o lar a escola por excelência onde a criatura deva receber os 'mais amplos favores da educação, burilando-lhe o sentimento ... e o caráter, não desconhecemos a imperiosidade de os pais buscarem noutras instituições sociais o justo apoio à educação da prole; e, assim, deverão encaminhar os filhos, no período oportuno, para as escolas do saber, viabilizando-lhes a instrução. Entretanto,
jamais deverão descuidar-se de aproximá-los dos serviços da evangelização, em
cujas abençoadas atividades se propiciará a formação espiritual da criança e do
jovem diante do porvir.
Há
pais espíritas que, erroneamente, têm deixado, em nome da liberdade e do
livre-arbítrio, que os filhos avancem na idade cronológica para então
escolherem este ou aquele caminho religioso que lhes complementem a conquista
educativa no mundo. Tal medida tem gerado sofrimento e desespero, luto e mágoa,
inconformação e dor. Porque, uma vez perdido o ensejo educativo na idade
propícia à sementeira evangélica, os corações se mostram endurecidos, qual terra
ressequida, árida, rebelde ao bom plantio, desperdiçando-se valioso período de
ajuda e orientação. É então que somente a dor, a duros golpes provacionais,
poderá despertar para refazer e construir.
Parte da entrevista com Bezerra de Menezes
(Espírito) em 1982, por meio do médium Júlio Cezar
Grandi Ribeiro, no livro Sublime Sementeira (FEB).
Evangelização
Espírita na Infância e Juventude. Libertando Consciências e Desenvolvendo
Virtudes.