Somos, muitas vezes, assaltados por pensamentos infelizes que nos perturbam a mente e desvirtuam nossas ações. Concentramo-nos em apelar aos bons amigos espirituais orações de refazimento, simplesmente palavras ou simplesmente súplicas? É necessário que nos esforcemos para garantir a nossa concentração espiritual.
No texto Concentração Mental, do livro Instruções Psicofônicas, André Luiz nos oferece alguns lembretes importantes: “Não olvide, fora do santuário de sua fé, o concurso respeitável que compete a você dentro dele. Preserve seus ouvidos contra as tubas da calúnia ou da maledicência, sabendo que você deve escutar para a construção do bem. Não empreste seu verbo a palavras indignas, a fim de que as sugestões da Esfera Superior lhe encontrem a boca limpa. Não ceda seus olhos à fixação das faltas alheias, entendendo que você foi chamado a ver para auxiliar. Cumpra o seu dever de cada dia, por mais desagradável ou constrangedor lhe pareça, reconhecendo que a educação não surge sem disciplina.
Aprenda a encontrar tempo para conviver com os bons livros, melhorando os próprios conhecimentos. Não se entregue à cólera ou ao desânimo, à leviandade ou aos desejos infelizes, para que a sua alma não se converta numa nota desafinada no conjunto harmonioso da oração. Caminhe no clima do otimismo e da boa vontade para com todos. Não dependure sua imaginação no cinzento cabide da queixa e nem mentalize o mal de ninguém.
Cultive o auxílio constante e desinteressado aos outros, porque, no esquecimento do próprio “eu”, você poderá então concentrar as suas energias mentais na prece, de vez que, desse modo, o seu pensamento erguer-se-á, vitorioso, para servir em nome de Deus.”
Muita
Paz!