[...] A amargura deve ser racionalizada, a fim de ser diluída e sua vítima recuperar a beleza, a alegria de ser e de viver, tomando parte ativa nas realizações do meio social onde se encontra, para fortalecimento de valores e evolução.
Os exercícios frequentes de pensamentos otimistas com reflexão, caminhadas em bosques ou à beira-mar, auxílio fraterno em obras de ajuda social e moral, entre outros, são de excelente resultado para a liberação da amargura. Igualmente, a elaboração de programas de autoestima, a participação em labores com grupos de apoio tornam-se estimulantes para o restabelecimento da saúde emocional do indivíduo, livrando-o do azedume e das sequelas da amargura.
A criatura humana existe para amar, amar-se e ser amada. O amor é a vibração de Deus que perpassa em todas as coisas do Universo. Quem não está disposto a sair do labirinto do ego, que se compraz na amargura, dificilmente se ama, será amado ou amará, por preferir ser visto pela piedade e pela compaixão, negando-se, embora inconscientemente, ao amor. [...]
Livro: Autodescobrimento uma busca interior – Joanna de Ângelis / Divaldo Franco – Editora LEAL