"Fé inabalável só o é a que pode encarar a razão,em todas as épocas da Humanidade.”
todos os que buscavam conhecer a nova Doutrina um caráter diferenciado de todos os sistemas religiosos até então existentes. Quando ele a proferi inserindo-a no capítulo XIX de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, no qual se estudava a fé humana, abriu para todos os espíritas o mais amplo entendimento da fé racional afastando-os do misticismo e da credulidade exagerada. ...
As colocações que Kardec faz em torno da fé, atualmente mais compreendida por todos nós que tentamos mantê-la com as características racionais, naquela época revolucionavam todos os conceitos religiosos que a fé cega e dogmática imprimia nas manifestações dos cristãos de um modo geral.
As colocações que Kardec faz em torno da fé, atualmente mais compreendida por todos nós que tentamos mantê-la com as características racionais, naquela época revolucionavam todos os conceitos religiosos que a fé cega e dogmática imprimia nas manifestações dos cristãos de um modo geral.
Hoje, porém, a Ciência tem comprovado a excelência de muitos conceitos que o Espiritismo elabora desde que surgiu no século XIX, com relação à fé, aos benefícios da religiosidade e da prece, mantendo o psiquismo dos que as possuem em equilíbrio, o que facilita a cura de certas doenças físicas e mantém os indivíduos mais calmos e confiantes quando assaltados por problemas vivenciais.
“A fé sincera e verdadeira é sempre calma; faculta a paciência que sabe esperar, porque, tendo seu ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao objetivo visado. (...) A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a violência, ao contrário, denota fraqueza e dúvida de si mesmo.”
Se confiarmos em Deus, saberemos que Ele nos confere o discernimento capaz de escolher o melhor caminho e de não nos tornarmos presunçosos, porque a humildade na aceitação de Seus desígnios nos dá a paz e a tranquilidade para lutar e esperar o momento oportuno para agir.
Dificilmente nos precipitamos nas realizações dos planejamentos e das tarefas que empreenderemos quando chamados a servir, e se os concretizamos com êxito reconhecemos que não os realizamos sozinhos porque a fé esteve motivando nossa vontade amparada pela Providência Divina.
1) KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. P. 303
2) Id. Ibid. P. 300