
A espiritualidade responde que
o homem é ingrato e a despreza acusando a Natureza do que é ...
resultado de sua
imprevidência.
A terra produziria sempre o necessário, se com o necessário se
contentasse o homem [...].
Numa sociedade de consumo,
ninguém se contenta com o necessário. A publicidade desperta apetites vorazes
pelo que é supérfluo, descartável, renovando a cada campanha a promessa de
felicidade trazida pela posse de mais um objeto: um novo modelo de celular, um
carro, uma roupa.
Para nós, espíritas, é fundamental que o alerta contra o
consumismo seja entendido como uma dupla proteção: ao meio ambiente, que não
suporta mais as crescentes demandas de matéria-prima e energia, e ao nosso espírito
imortal, já que, segundo a doutrina, uma das características dos mundos
inferiores é a atração pela matéria.
Nesse sentido, não há diferença entre consumismo e materialismo, e
a nossa invigilância poderá custar caro ao nosso projeto de evolução espiritual.