Há muitas moradas na casa do Pai e a
elas o Espírito se reporta colhendo os frutos do que semeou. A colheita será
farta, deficiente ou improdutiva dependendo de como cada um trabalha o arado,
instrumento pesado que prepara a terra para a semeadura.
Exige do lavrador
esforço, dedicação, responsabilidade, paciência, atenção às ações do tempo,
cuidados individuais de acordo com cada tipo de semente a ser cultivada. É por
vontade nossa que escolhemos o tipo de ferramenta utilizada para a preparação
do solo e as sementes usadas na semeadura.
Sob nossa disciplina, aflição e
cansaço não devemos abandonar o trabalho, mesmo nos momentos de tempestades ou
de sol escaldante. Utilizemos adubos adequados evitando prejuízos para a “terra
de si mesmo”. Confiemos no Criador que
nos provê sempre generosamente, sabendo que conosco estão trabalhadores abnegados,
otimistas e solidários.
“Meditemos nas oportunidades perdidas, nas chuvas de
misericórdia que caíram sobre nós e que foram sem qualquer aproveitamento para
nosso espírito, no sol de amor que nos vem vivificando há muitos milênios, nos
adubos preciosos que temos recusado, por preferirmos a ociosidade e a
indiferença.” (Emmanuel – Pão Nosso, cap. 3. FCX). Pensemos em nossa colheita
farta o suficiente a nos alimentar e abastecer nossas despensas a fim de que
possamos compartilhar pelo suor a conquista de nossa terra fértil.
Muita Paz!