Olhos atentos encontrarão a mais
bela flor do jardim do Onipotente. Para ela, adjetivos diversos: ternura, vida,
carinho, amor, devoção. Ou mãe, simplesmente.
Senhor, rogo a Ti por todas as mães.
Em todo gesto de amor Tu te revelas e ainda mais te encontro, ó Pai, no
amor de mãe, pois sei que a maternidade é uma de Tuas faces.
Peço-te, Pai, pelas mães que
carregaram por nove meses o filho em seu ventre e continuam a orientá-los pela vida
afora. Rogo também pelas mães adotivas, que amam o filho de outras mães. Pelas
que tiveram seus filhos
desaparecidos e perderam
parte do próprio
coração.
Pelas mães presidiárias que sofrem a saudade dos
filhos. E por aquelas que têm os filhos na prisão e aguardam, esperançosas, que
eles voltem ao caminho do bem. Pelas mães doentes, hospitalizadas, para que
sejam fortalecidas e confortadas. E peço a Tua misericórdia pelas mães abandonadas
nos asilos, derramando lágrimas de solidão.
Ainda te
rogo, Senhor da Eternidade, pelas
mães desencarnadas, verdadeiros anjos da guarda que continuam a zelar pelos
seus, pois compreendem que a maternidade não é simples fator biológico, mas um
laço eterno de almas. E a ti, doce mãe de Jesus, peço que acolhas todas as mães
do mundo em teu amor. Faz do coração delas
manjedoura para o Cristo Jesus, a fim de que Ele nasça no Espírito de
cada filho deste nosso chão.
(Texto da Redação do jornal
“Momento Espírita”, em 22.6.2015, adaptado)
Muita Paz!