Evangelização Espírita Infantojuvenil

Que papel cabe aos espíritas que não atuam diretamente na Evangelização Espírita Infantojuvenil, no crescimento e maior êxito desta tarefa? Todos os espíritas engajados realmente nas fileiras da fé raciocinada quão atuante devem estar, de certo modo, empenhados... na tarefa da evangelização que é, sem dúvida, o sublime objetivo da Doutrina Espírita. Naturalmente que uns estarão com participação direta e maior soma de esforços, enquanto outros permanecerão servindo em outras leiras, porém todos deverão estar voltados

para um mesmo alvo comum – a redenção do homem. 

Desta forma, nada mais recomendável que a solidariedade de propósitos na escola de almas, onde todos nos matriculamos. Os responsáveis pelos Centros, Grupos, Casas ou Núcleos espiritistas devem mobilizar o maior empenho e incentivo, envidando todos os esforços para que a evangelização de crianças e jovens faça evidenciar os valores da fé e da moral nas gerações novas. É necessário que a vejam com simpatia, como um trabalho integrado nos objetivos da Instituição e jamais como atividade à parte. 

O Movimento Espírita, acompanhando a dinâmica progressiva da própria Doutrina, já vem deixando longe os primeiros tempos das reuniões somente para adultos, com características próprias, fechadas... Hoje se busca, sobremodo, oferecer o conhecimento iluminador à criança e ao jovem, facilitando-lhes a renovação da mentalidade quanto à renovação do caráter, com vistas ao futuro do mundo, aprisco e Reino do Senhor. 

A Evangelização Espírita Infantojuvenil, assim, vem concitar a todos para um trabalho árduo e promissor, no campo da implantação das ideias libertadoras, a que fomos chamados a servir, pela vitória do conhecimento superior e pela conquista da Vida Maior.

Parte da entrevista com Bezerra de Menezes (Espírito) em 1982, por meio do médium Júlio Cezar Grandi Ribeiro, no livro Sublime Sementeira (FEB).