Evangelho ontem, evangelho hoje... Jesus
veio trazer a Boa Nova. Suas palavras carregadas de magnetismo falavam de amor.
Suas ações traduziam na prática esse amor. Por onde andava, uma multidão o seguia.
Alguns desejavam a cura do corpo, outras pessoas queriam a cura da alma. ...
Todos
queriam o perdão, que lava a alma e renova o coração. E os poderosos como
reagiam?
A mensagem era desconcertante: amar a Deus sobre todas as coisas e ao
próximo como a si mesmo. Mas e as posições sociais decorrentes do nascimento,
da riqueza e do poder? Jesus despertou na maioria dos poderosos uma raiva muito
grande. No fundo, sentiam a verdade da mensagem e a coerência no agir e no
falar. Mas queriam que tudo continuasse como estava. Sentiam-se ameaçados na
pequenez de suas vidas pela grandeza das novas ideias anunciadas.
E a cruz foi
a resposta dos poderosos àquele que foi o mais puro espírito que passou sobre a
Terra. Jesus trouxe as palavras de amor e caridade como bandeiras que devemos
hastear no terreno do coração. Essas bandeiras estão inscritas na doutrina dos
espíritos codificada por Allan Kardec, pois mais uma vez somos agraciados por
Deus e por Jesus com as mensagens de renovação e de evolução.
E por que a
insistência na mensagem? Porque, nós que estamos reencarnando por séculos a
fio, ainda não apreendemos o conteúdo da Boa Nova. Assim, ela nos tem sido
oferecida de diferentes maneiras, embora o cerne das lições de Jesus tenha sido
sempre o mesmo.
(Artigo adaptado de Ana Lúcia Silva
Araújo, jornal Clube Amigos da Rádio Evoluir, Ano III–, nº 18). Pensemos nisso
neste Natal!